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Joana, 01.06.11
A vida tem-me pregado algumas partidas menos agradáveis, mas na memória só me ficam os bons momentos. Como aquela quarta feira ensolarada (26 Abril de 2000) em Los Angeles, onde o destino numa penada me fez conhecer três dos meus ícones. O Billy Wilder na Rodeo Drive de manhã (então com 94 anos - muita dificuldade na locomoção mas lucidez total e alemão perfeito), a Holly Hunter ao jantar (no Nobu Matsuhisa - "o Piano" é um dos meus filmes de culto) e o imenso Larry King, que fazia tempo para entrevistar a Linda Tripp no âmbito do escândalo "Clinton / Lewinsky". Esbanjou mais de uma hora de conversa comigo no bar do Beverly Wilshire. Informado, gentil, e feliz da vida com o seu recente casamento com a lindíssima Shawn (que - ironia do destino - se tentou suicidar há meses), de quem já tinha um filho (Chance), e de quem estava à espera de uma menina (Cannon, que viria a nascer um mês depois). No dia seguinte fui ver o Luis Miguel ao Anaheim Pond, e antes do regresso ainda tive o privilégio de almoçar com a Drew Barrymore no Ivy (obcecada pela sua estreia como produtora no filme "Never Been Kissed"). E agora vou respirar fundo se me permitem, que não tarda nada volto a transformar-me em abóbora.
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